É outro museu que deve ser visitado. Nós pegamos um
táxi a partir da rua Ton Duc Thang, em frente ao rio Saigon (se for de táxi, combine o preço antes de entrar no
carro). O museu fica do outro lado da ponte. Fotos, relatos, documentos e
objetos pessoais (inclusive, o veículo dele) contam a história deste homem que,
em 1987, foi reverenciado como um herói da libertação nacional e uma
celebridade cultural mundial pela Organização (UNESCO), Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura. O museu tem dois andares e oferece uma
vista ampla do rio Saigon. É bastante visitado por turistas e grupos de
estudantes. É simples na sua arquitetura, mas rico em história. Ingresso a 10.000
VND ou US$ 0,50. Aberto das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h.
Nascido em uma pequena aldeia vietnamita, filho de um professor rural, Ho Chi Minh em 1911 começou a trabalhar como cozinheiro num navio francês, o que lhe deu oportunidade de conhecer vários países, inclusive o Brasil. Aos 21 anos de idade foi para Paris, onde viveu como jardineiro e garçom. Envolveu-se com os movimentos socialistas e ajudou a fundar o Partido Comunista Francês.
Quando ocorreram as Conferências de Versalhes, em
1919, para fixar um novo mapa mundial, o jovem Ho Chi Minh, solicitou aos
negociadores europeus que fosse dado ao Vietnã um estatuto autônomo. Ninguém
lhe deu ouvidos, mas Ho Chi Minh tornou-se um herói para o seu povo.
Em 1923 foi para Moscou onde aprendeu táticas de
guerrilha e entrou para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista
da União Soviética. Dois anos depois foi enviado para a China, onde foi preso
por atividade subversiva e escreveu os "Diários da Prisão". Expulso
em 1927, viveu em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirigiu o
movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Em 1930, Ho Chi Minh fundou o Partido Comunista
Indochinês e em 1941 o Vietminh (Liga da Independência do Vietnã), para
resistir à ocupação francesa.
Durante a Segunda Guerra Mundial, com seus
companheiros mais próximos, Pahm Van Dong e Nguyen Giap, lutou contra os
japoneses e, em 02 de setembro de 1945, ocupou Hanói (a capital do norte) e
proclamou a independência do Vietnã.
A França contra-atacou e a Guerra da Indochina só
terminou em 1954, com a vitória do Vietminh.
O país foi dividido em dois. Ho Chi Minh,
presidente do Vietnã do Norte, treinou e aparelhou as forças da Frente de
Libertação Nacional do Vietnã do Sul (Vietcong) que visavam reunificar o país,
o que levou à intervenção norte-americana e à Guerra do Vietnã.
Ho Chi Minh morreu em Hanói em 02 de setembro de
1969, de um colapso cardíaco, seis anos antes da reunificação do país.
Depois do museu de Ho Chi Minh, pegamos um táxi
SaigonTourist (MAIS SEGURO) e fomos até a Pagoda
Giac Lam. Chovia muito. A pagoda é simples, com algumas estátuas de Buda,
mas nada demais. Ela é famosa por ser o mais
antigo templo da cidade, construído em 1744. Está listada, oficialmente,
como local histórico no Departamento de Cultura do Vietnã. Ela fica mais
distante, na região de Duong Âu Co. Pagamos US$ 7 para ir e voltar. O taxista
ficou nos aguardando.
Também distante do centro (no Distrito 3) encontra-se o Pagode do Imperador de Jade, conhecido ainda pelos nomes de Pagode Ngoc Hoang e Tu Hai Phuoc pagode. Foi construído pela comunidade chinesa cantonesa durante os anos de 1892 a 1909.
Além de grandes estátuas de Buda no templo, as
portas são esculpidas com figuras de homens e deuses, no interior. A sala do inferno
tem a representação de 1000 tormentos e, no santuário principal, os guardiões
demônios gigantes de 4 metros de altura. No pátio, há um lago com muitas
tartarugas. Na cultura asiática elas representam a longevidade e são também
consideradas no Vietnã como um símbolo da fortuna e boa sorte.
Para chegar o melhor é pegar o ônibus 36, que sai
da estação de ônibus (autocarros) em frente ao mercado de Ben Thanh, e descer
na rua Tran Quang Khai (Trần Quang Khải). Peça ao motorista para avisá-lo. O
pagode fica aberto das 6h às 18h. Entrada franca.
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