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Ho Chi Minh


Chegamos a Ho Chi Minh (antiga Saigon) no dia 08 de novembro, por volta das 13h, vindo de Phnom Penh, capital do Camboja. A viagem de ônibus (empresa Sorya Transport – há muitas outras) dura 6 horas para percorrer um trajeto de 240 km. Além da estrada não ser muito boa, há uma parada na fronteira (tanto do lado do Camboja como no lado do Vietnã) para trâmites de visto. Antes dessa parada, há uma travessia de balsa, já inclusa na passagem e uma pausa para um lanche em um restaurante. Nós estávamos sem fome, então comemos só um milho verde de uma senhora que estava com seu carrinho na parte externa.

Na fronteira, tivemos que descer com as bagagens para carimbar a saída de um país e a entrada no outro. A passagem custa US$ 7 (incluído o translado do hotel até a estação de ônibus – uma Van nos buscou). Pela Mekong Express (pela qual já havíamos viajado dentro do Camboja), a passagem é mais cara: US$ 13.


Finalmente, chegamos a Ho Chi Minh (denominada Saigon até 1975; no ano seguinte o Vietnã conquista sua independência), é a maior cidade do Vietnã. Situa-se ao sul e tem mais de 8 milhões de habitantes. É o maior porto e o maior centro industrial e comercial do país. A cidade é muito viva.
 
Hồ Chí Minh (1890 – 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora ele desejasse ser cremado, foi embalsamado e seu corpo atualmente encontra-se em um mausoléu em Hanói. Sua figura está impressa nas notas de dinheiro do país.


CURIOSIDADE: para 8 milhões de habitantes há 5 milhões de motocicletas. É o meio de transporte mais popular do Vietnã, que tem um trânsito bem caótico. Para atravessar, é preciso muita coragem, ousadia e rapidez, já que os semáforos são raros e nem sempre obedecidos pelos condutores. Nelas, os motoristas carregam tudo. Quando chove, tiram a capa de chuva guardada embaixo do banco e já ficam prontos para continuar o trajeto.

A poluição causada pelas motos é intensa, por isso é normal vermos os motoristas usando aquelas máscaras brancas na face. Mas apesar da poluição, há muitos parques com áreas verdes e, inclusive, aparelhos para ginástica, alongamento, step e bicicleta. Todos muito bem conservados.


O clima é tropical, quente e úmido. Existem diferenças climáticas entre o sul de Vietnã e o norte do país que é mais fresco. A estação chuvosa dura de maio a outubro no norte de Vietnã e as temperaturas são elevadas (de 30° C a 40° C). E chove, de maneira abundante, de julho a janeiro no centro do país, e de julho a novembro no sul.

Em 2010, foi construído o Aeroporto Internacional Long Thanh, a 40 km ao norte do centro.

As mulheres vietnamitas, com seu típico chapéu cone, são um símbolo de força. Elas estão por toda parte e trabalham 14-15 horas por dia e fazem de tudo: empurram carrinho, vendem produtos, carregam muito peso nas costas, com a tradicional balança, onde de cada lado há frutas, temperos, ovos, pães, comida em geral.

A moeda oficial é o Dong (VND). O custo de vida não é tão baixo como no Camboja, mas ainda assim tudo é bem barato.

Hospedagem


O ônibus não para em nenhuma rodoviária, e sim numa praça próxima ao Ben Thanh Market (mercado), que é uma boa referência. Ele é grande e tem uma pequena torre com um relógio.



Não tínhamos feito reserva, mas na rua onde descemos do ônibus (Pham Ngu Lão) há muitas opções de hotéis. Ficamos no Freedom Hotel (freedom_hotel_hcm@yahoo.com). Os quartos têm TV, frigobar, ar condicionado e wi-fi gratuito, que para mim é essencial. Ah... e também tem elevador que é importante na hora de subir com as malas. Diária a US$ 20.


Tomamos um banho rapidamente e fomos em direção ao Ben Thanh Market, à direita do hotel. No local, inúmeras barracas que vendem de tudo: artesanato, comida (incluindo carne, peixe, frutos do mar e cobra), roupas, acessórios, eletrônicos, bebidas, remédios caseiros (que são uma atração por lá – as garrafas com o remédio contêm animais como o escorpião, por exemplo, mergulhados no líquido). Outros atrativos são o chá e o café; o chá de todos os sabores possíveis e o tradicional café vietnamita que tem um sabor bem característico, diferente do nosso. Lá, o café é sempre aromatizado. Um lugar tranquilo para tomar café é o Highlands Coffee; são muitos pela cidade. Prepare-se para o cheiro de cigarro. No Vietnã, pode-se fumar em recintos fechados.


A poucas quadras do Mercado Ben Thanh, na direção do rio Saigon, encontra-se o Fine Arts Museum ou Museu de Belas Artes (97A D Pho Duc Chinh), sediado num belo prédio colonial amarelo.

Outro mercado de destaque (a 5 km ao sudeste do centro) é o Mercado de Cholón, uma mostra real do modo de vida vietnamita. Ali, vende-se de peixes vivos expostos em baldes com água até os típicos chapéus artesanais. O mercado recebe o nome da cidade vizinha, Cholón, em que a maioria da população é chinesa.




Próximas ao mercado ficam três pagodas chinesas, que aproveitamos para fotografar: Thien Hau Pagoda, Phuoc An Hoi Quan Pagoda e Quan Am Pagoda. Construídas em 1902, são facilmente identificadas pela ornamentação chinesa, em cores vivas e fortes. 

Transporte



Autocarros expressos de hotéis, micro-ônibus e táxis ligam o aeroporto à zona urbana. Existem duas linhas de ônibus que chegam até o centro de Ho Chi Minh, a um custo de $3.000 VND (ou US$ 0,15). Para usar os shuttles é recomendável a coordenação prévia com o hotel onde se ficará hospedado, caso tenha feito reserva.



DICA IMPORTANTE: se você pegar um táxi, certifique-se de ser um autorizado pelo aeroporto; dê preferência aos carros de cor verde. MAS o maior problema é a desonestidade dos taxistas, seja de qual for a empresa. Acho que só duas corridas foram feitas sem nos queixarmos. Eles não ligam o taxímetro e dão um preço muito acima do que vale o trajeto; adulteram o taxímetro; e ainda fazem um caminho maior para cobrar mais caro. E houve um que ainda quis nos dar o golpe do troco, alegando que tínhamos dado uma nota menor. Resumindo, evite pegar táxi; só mesmo em último caso, para o aeroporto. E combine o preço antes, não entre no carro sem fazer isso. Aliás, lá também tivemos problemas. Depois que descemos do carro com as malas, o taxista veio dizer que tínhamos que pagar a tarifa de estacionamento do aeroporto, sendo que não fomos avisados previamente e que ele não, sequer, ter que pagar tal taxa.



Rio Saigon e atrações


Depois dos mercados, caminhamos em direção ao rio Saigon (que banha a cidade), chegando na rua Ton Duc Thang. Lá, um grande calçadão, restaurantes e um píer de onde saem os passeios de barco (embarcações grandes), praticamente a cada duas horas, entre 8h e 16h, são algumas das opções de lazer.
  
Nessa mesma rua, há vários hotéis (em sua maioria, 4-5 estrelas) e alguns arranha-céus. Entre os edifícios, destacam-se o Bitexco Financial Tower (segundo mais alto do Vietnã, com 68 andares e 3 subsolos) e o Saigon Trade Center, um dos primeiros a ser construído (1997). O mais alto do Vietnã está em Hanói, é o Keangnam Hanoi Landmark Tower (com 72 andares).

Nessa mesma rua está também o Bảo tàng Tôn Đức Thắng (Ton Duc Thang Museum), que conta a vida e a carreira do político que foi vice-presidente de Ho Chi Minh tendo, depois, sido sucessor de Ho Chi Minh na presidência do país. Ele nasceu em Long Xuyen, em 1888, e morreu ainda no cargo, em 1980. Fotos, documentos e textos ilustram o seu papel na Revolução Vietnamita, incluindo um par de exposições bem realistas que representam o tempo que passou preso em Con Ilha Filho. É um museu pequeno e pouco visitado.

Dali, pegamos uma bicicleta com garupa onde o condutor leva o passageiro. O veículo é individual e muito comum por lá. Portanto, eu estava num e o Ricardo, em outro. MAS combine o preço antes, e mostre as notas do dinheiro local apontando se o valor condiz com o combinado. No final da corrida, queriam cobrar mais do que já tínhamos acertado, e quase nos arrependemos do passeio. Deram um preço de quase US$ 20 dólares por cada um, o que é um absurdo, já que o táxi sai mais barato e anda mais rápido. Os táxis do Saigon Tourist (RECOMENDAMOS) fazem um tour de 1 hora por 250.000 d ou USS 12. Geralmente, ficam em frente aos hotéis, perto do rio Saigon.

Descemos em frente à Notre Dame Cathedral. Em cor salmão e com duas torres e arcos românicos na sua fachada, foi construída entre 1877 e 1883. Do seu lado esquerdo, está o belíssimo prédio dos Correios (Central Postal Office). Vale a pena entrar para tirar fotos.
  
Como já estava quase anoitecendo, fomos procurar um restaurante para jantar e escolhemos o Pomodoro (79, Hai Ba Trung, District 1). Excelente atendimento e ótima comida. Comemos um filé de peixe e legumes (US$ 13,50), acompanhado de pequena jarra de vinho tinto (US$ 7). Site do restaurante: www.pomodor-vietnam.com

Após o jantar, passamos numa das áreas mais bonitas da cidade, o District 1. Ali, entre as ruas Duong Pasteur e Duong Le Loi, concentram-se o Saigon Opera House (prédio branco, com uma bela fachada), construído no período colonial francês; o Ho Chi Minh City Hall Square ou People’s Committee Building (na Nguyen Hue street); o Ho Chi Minh City Museum; um grande shopping center e o imponente Rex Hotel.

O People’s Committee Building foi construído em 1909 como um hotel, cujo nome original era Hôtel de Ville. Ele foi projetado por Gardes, um famoso arquiteto francês. É um dos mais antigos, maiores e mais belos edifícios de estilo francês na cidade, funcionando tanto como uma instituição como um marco da cidade. Ele tem uma torre central, com a bandeira do Vietnã ao alto. À frente do edifício, há uma escultura de Ho Chi Minh. Não é aberto à visitação.

O Ho Chi Minh City Museum (HCMC Museum), com colunas altas e brancas na fachada, foi a última residência do Presidente da República do Vietnam Ngô Đình Diem, a partir 27 de fevereiro de 1962. Ele foi assassinado em novembro de 1963 por um golpe de estado. O ingresso custa 15.000 VND ou US$ 0,75.

Perto dali fica outra bela construção, o Reunification Palace, originalmente conhecido como Independence Palace.  Mas deixamos a visita para o dia seguinte, já que era noite e não mais possível tirar fotos. 

Museus



Saímos cedo do hotel e partimos, novamente, em direção ao District 1 (onde está a maioria das atrações).


Passamos pelo Reunification Palace. O prédio, em estilo que lembra um pouco os quartéis soviéticos, foi projetado pelo arquiteto Ngo Viet Qui e foi a casa e o local de trabalho do presidente do Vietnã do Sul durante a Guerra do Vietnã. Foi ali que ocorreu, oficialmente, o fim da Guerra do Vietnã durante a queda de Saigon em 30 de abril de 1975, quando um tanque norte-vietnamita do Exército atravessou seus portões. Aberto diariamente (exceto em dia de eventos especiais), das 7h30 às 11h e das 13h às 16h. No sangrento conflito, os americanos perderam mais de 58 mil soldados e os vietnamitas, mais de 3 milhões de pessoas, entre combatentes e civis. E, assim, Saigon, a capital do antigo Vietnã do Sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Ho Chi Minh.

Ao redor do Reunification Palace, estão três atrações: War Remnants Museum; History Musuem; Golden Dragon Water Puppet Theatre; e Mariamman Hindu Temple.

O War Remnants Museum ou Museu da Guerra é imperdível e inesquecível. O museu tem 3 andares que mostram as atrocidades cometidas pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã por meio de uma rica coleção de fotografias, inclusive algumas cedidas pelos EUA que estão reunidas em uma das galerias. As imagens chocam muito, sendo piores as que mostram as deformações causadas em crianças e adultos pelo efeito do agente laranja. Há depoimentos gravados de vítimas dessa ação militar. Logo na entrada do museu, no pátio, estão expostas peças de artilharia e aviões de guerra e há a reconstituição das celas (tão pequenas e abafadas que eram chamadas de ‘forno’, onde homens e mulheres foram mantidos prisioneiros; em outras os presos ficavam com as pernas acorrentadas, as chamadas ‘tiger cages’) e das formas de tortura usadas pelos militares (fotos, gravuras e objetos). Existe até uma guilhotina. Triste, mas necessário. O único inconveniente do local é o calor, pois não há ar condicionado. Ingresso a 15.000 VND ou US$ 0,75. Aberto das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h. É bom chegar cedo, pois fica lotado de turistas.
Nas ‘tiger cages’ muitos homens sofreram tantas torturas que ficaram paralisados. Os castigos eram cruéis e incluíam choque, afogamento, queimadura, espancamento por pilão, seus corpos eram pendurados, amarrados e até pregados antes de serem sepultados. Às vezes, para reter as rebeliões, colocava-se fogo nos campos de prisioneiros e muitos morriam.

A guilhotina, durante a guerra EUA X Vietnã, era transportada às províncias do sul do Vietnã onde vietnamitas eram mortos. Inacreditavelmente, a última decapitação ocorreu ainda em 1960, matando Hoang Le Kha, de 43 anos.

Em uma das galerias do museu, há um quadro mostrando os números da participação dos Estados Unidos em 3 guerras: Segunda Guerra Mundial, Guerra Coreana e Guerra do Vietnã. No conflito com o Vietnã, os EUA utilizaram a metade do seu quadro militar, gastaram o dobro e detonaram o triplo de bombas em relação à Segunda Guerra.


O History Museum ou Museu da História (D. Nguyen Binh Khiem) está num prédio construído à época da colonização francesa (1929) e retrata a pré-história e história da região do Vietnã passando pelos povos que o originaram (navegações chinesas, batalhas e expansão vietnamita). Um deles teria sido do antigo reino localizado ao redor do Delta do Mekong no sul do Vietnã e no sul da Indochina: Funam (séc. III d.C). Textos históricos chineses, gravuras e artefatos contam a trajetória. Abre para visitação das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30. Entrada a 25.000 VND ou US$ 1,30.

O Golden Dragon Water Puppet Theatre tem apresentações de dança típica diariamente, às 17h, 18h30 e 19h45, com duração de 50 minutos cada. Ingresso: US$ 7,5.

O Mariamman Hindu Temple, como o próprio nome indica, é um templo dedicado ao deus hindu Mariamman. Foi construído por imigrantes do sul da Índia, no século XIX. Sua ‘Gopuram’ ou Gopura, uma torre monumental, geralmente ornamentada, na entrada de qualquer templo hindu, tem uma altura de 12 metros. Tem um grande salão principal e suas paredes são repletas de estátuas de Mariamman. Aberto das 7h30 às 19h30. 

Ho Chi Minh Museum


É outro museu que deve ser visitado. Nós pegamos um táxi a partir da rua Ton Duc Thang, em frente ao rio Saigon (se for de táxi, combine o preço antes de entrar no carro). O museu fica do outro lado da ponte. Fotos, relatos, documentos e objetos pessoais (inclusive, o veículo dele) contam a história deste homem que, em 1987, foi reverenciado como um herói da libertação nacional e uma celebridade cultural mundial pela Organização (UNESCO), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. O museu tem dois andares e oferece uma vista ampla do rio Saigon. É bastante visitado por turistas e grupos de estudantes. É simples na sua arquitetura, mas rico em história. Ingresso a 10.000 VND ou US$ 0,50. Aberto das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

Nascido em uma pequena aldeia vietnamita, filho de um professor rural, Ho Chi Minh em 1911 começou a trabalhar como cozinheiro num navio francês, o que lhe deu oportunidade de conhecer vários países, inclusive o Brasil. Aos 21 anos de idade foi para Paris, onde viveu como jardineiro e garçom. Envolveu-se com os movimentos socialistas e ajudou a fundar o Partido Comunista Francês.

Quando ocorreram as Conferências de Versalhes, em 1919, para fixar um novo mapa mundial, o jovem Ho Chi Minh, solicitou aos negociadores europeus que fosse dado ao Vietnã um estatuto autônomo. Ninguém lhe deu ouvidos, mas Ho Chi Minh tornou-se um herói para o seu povo.

Em 1923 foi para Moscou onde aprendeu táticas de guerrilha e entrou para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista da União Soviética. Dois anos depois foi enviado para a China, onde foi preso por atividade subversiva e escreveu os "Diários da Prisão". Expulso em 1927, viveu em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirigiu o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.

Em 1930, Ho Chi Minh fundou o Partido Comunista Indochinês e em 1941 o Vietminh (Liga da Independência do Vietnã), para resistir à ocupação francesa.

Durante a Segunda Guerra Mundial, com seus companheiros mais próximos, Pahm Van Dong e Nguyen Giap, lutou contra os japoneses e, em 02 de setembro de 1945, ocupou Hanói (a capital do norte) e proclamou a independência do Vietnã.

A França contra-atacou e a Guerra da Indochina só terminou em 1954, com a vitória do Vietminh.

O país foi dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietnã do Norte, treinou e aparelhou as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietnã do Sul (Vietcong) que visavam reunificar o país, o que levou à intervenção norte-americana e à Guerra do Vietnã.
Ho Chi Minh morreu em Hanói em 02 de setembro de 1969, de um colapso cardíaco, seis anos antes da reunificação do país.

Depois do museu de Ho Chi Minh, pegamos um táxi SaigonTourist (MAIS SEGURO) e fomos até a Pagoda Giac Lam. Chovia muito. A pagoda é simples, com algumas estátuas de Buda, mas nada demais. Ela é famosa por ser o mais antigo templo da cidade, construído em 1744. Está listada, oficialmente, como local histórico no Departamento de Cultura do Vietnã. Ela fica mais distante, na região de Duong Âu Co. Pagamos US$ 7 para ir e voltar. O taxista ficou nos aguardando.

Também distante do centro (no Distrito 3) encontra-se o Pagode do Imperador de Jade, conhecido ainda pelos nomes de Pagode Ngoc Hoang e Tu Hai Phuoc pagode. Foi construído pela comunidade chinesa cantonesa durante os anos de 1892 a 1909.

Além de grandes estátuas de Buda no templo, as portas são esculpidas com figuras de homens e deuses, no interior. A sala do inferno tem a representação de 1000 tormentos e, no santuário principal, os guardiões demônios gigantes de 4 metros de altura. No pátio, há um lago com muitas tartarugas. Na cultura asiática elas representam a longevidade e são também consideradas no Vietnã como um símbolo da fortuna e boa sorte.

Para chegar o melhor é pegar o ônibus 36, que sai da estação de ônibus (autocarros) em frente ao mercado de Ben Thanh, e descer na rua Tran Quang Khai (Trần Quang Khải). Peça ao motorista para avisá-lo. O pagode fica aberto das 6h às 18h. Entrada franca.

Gastronomia



Além do restaurante Pomodoro (no Distrito 1) citado acima, indicamos também o Café Terrace, no Saigon Center Building, na rua Le Loi (próximo ao Hotel Freedom onde estávamos hospedados). Lá, servem pratos entre US$ 7 e US$ 10.  

Outra excelente opção é o Café Green Leaf que oferece um chá final de tarde, incluindo chá, suco, café, frutas, bolos, pãezinhos, salgados, frios, spring rolls, sopas light e até uns docinhos típicos (bem diferentes dos nossos), a apenas 99.000 d ou US$ 5. Localizado também no Distrito 1 (95, Dong Khoi). Há outros restaurantes nessa mesma rua que oferecem café da manhã, comida típica vietnamita e frutos do mar. Um deles é o chique Maxim’s Club, aberto diariamente até 1h da madrugada, e com música ao vivo a partir das 19h.


No dia 10 de novembro, pegamos um voo às 5h50 para Hue. Voamos pela Vietnam Airlines (1h20 de duração). A passagem foi comprada, rapidamente, na Green International Tours, uma entre tantas agências de turismo em Ho Chi Minh (79 Dinh Tiên Hoàng), perto do Ben Thanh Market.

Arredores de Ho Chi Minh


Can Gio é a praia de Saigon, onde o rio encontra-se com o mar. Pode-se visitar o mercado, o belíssimo Templo Cao dai e o Cemitério e Memorial da Guerra.

A Península de Vung Tau (a 125 km) é um lugar ideal para desfrutar da praia e do mar da China que banha suas areias. É um lugar muito popular e muito visitado pelos habitantes de Saigon. Além da praia, no local pode-se ver também pagodes e templos interessantes como Ho Ba ou Niet Ban Thin Xa, um dos maiores templos budistas do país. Não se deve perder a vista do farol e as pequenas aldeias como Bach Dinh, lugares tranquilos e repletos de harmonia.

Cu Chi é um dos complexos de túneis subterrâneos vietnamitas mais famosos da Guerra do Vietnã, construídos pelos comunistas, localizado a uns 40 km de Ho Chi Minh. O passeio pelos túneis tenta mostrar aos visitantes a realidade da Guerra do Vietnã. Eles abrigavam os vietcongues e serviam como ponto estratégico para suas campanhas militares. Uma televisão mostra imagens de caças B52´s bombardeando a região.

Hue


Chegamos no dia 10 de novembro, às 7h10, vindo de Ho Chi Minh. O aeroporto é pequenininho, mas atende bem a cidade. Ali já pegamos um shuttle (passagem a US$ 5) até o centro. A cidade fica a 1.100 km de Ho Chi Minh e a 700 km de Hanói.
Ficamos hospedados no Thân Thiên Hotel (10, Nguyên Công Trú). Do lado, há outro: o Hòa Thiên e, na frente, existem mais ainda. É uma ótima localização, perto do rio. Diária para casal US$ 22 (é preciso pechinchar), com café da manhã, wi-fi, frigobar, TV e ar condicionado. O quarto é bem decorado e muito limpo. Site: www.thanthienhotel.com.vn

Um grande hotel na cidade (4 estrelas) é o Century Hotel.

Na rua atrás da nossa (Vo Thi Sau), há várias opções para almoço. Comemos no Hot Tuna.  A comida é boa, mas não farta. Outra dica é o Hàng Me Me.

As ruas são estreitas e com muitos estabelecimentos comerciais.

A princípio, ficaríamos pelo menos uma noite, mas tendo em vista outras prioridades no Vietnã, decidimos partir ao final do mesmo dia (19h30), rumo a Hanói. 

Atrações


Os poetas e artistas compararam sempre a província de Binh Tri Thrien com uma aquarela, onde Hue é o quadro mais belo. Fundada no século XVII e localizada na margem norte do rio Huong, também conhecido como rio Perfume, devido ao aroma liberado pelas flores de lotos que inundam a região.
Hue ainda tem as heranças do seu áureo tempo de capital. Sete dos 13 imperadores da dinastia Nguyen (1802-1945) estão enterrados em tumbas que viraram atração turística. Os próprios governantes providenciavam a construção de seus túmulos, cada um erguido de acordo com a personalidade e o gosto pessoal do seu futuro "morador". Em comum, jardins, lagos e decoração sublime. Aliás, muitas ruas levam esse nome, Nguyen.

Já foi capital do país e tem centenas de mausoléus, templos, pagodes e tumbas abertos à visitação, que refletem a tradição religiosa e histórica. As construções mais famosas são o Mausoléu de Khai Dinh, que se assemelha mais a um castelo europeu do que à típica arquitetura asiática, e o Pagode Thien Mu às margens do rio Perfume (o símbolo oficial de Hue e uma das mais antigas estruturas religiosas da cidade; sua construção possui 7 andares e é a mais alta pagoda do Vietnã). Entre Hue e Danang encontra-se o porto denominado "Passo das Nuvens", desde onde se obtém belas vistas da costa.
Durante a Guerra do Vietnã, o lugar sobreviveu à Ofensiva do Tet, em 1968, quando os insurgentes do Vietnã do Norte e os vietcongues ocuparam a cidade. Muitos monumentos sucumbiram então, mas o que sobrou justifica uma visita. As cicatrizes desse conflito também podem ser vistas na impressionante Zona Desmilitarizada (DMZ) e nos túneis que abrigaram famílias inteiras durante anos. A 60 km de Hue, é possível conhecer a antiga fronteira entre os Vietnãs do Sul e do Norte e as galerias subterrâneas, escavadas sob o palco de sangrentas batalhas.

Começamos pela Cidade Imperial, mais conhecida pelo nome de Cidadela, vale uma visita. Saímos do hotel e fomos pegar uma embarcação para atravessar, já que a Cidadela fica às margens do outro lado do rio. Pode-se fazer um tour de 1 hora ou apenas atravessar. Melhor fazer o passeio que leva até alguns templos e tumbas da cidade. Descendo pelo rio, vê-se o quanto a população depende dele para sobreviver. À sua margem, se cultiva principalmente o arroz, mas também outros cereais. O rio também é usado pelas mulheres para lavar roupa e pelos homens para pescar. Na volta, você poder vir de ônibus, já que a estação fica bem ao lado da ponte (Truong Tien Bridge). Ali tem também um grande supermercado. A outra ponte é a Phu Xuan Bridge.

Também conhecida como Cidade Proibida de Hue e Cidade Proibida Púrpura de Hue, a residência dos imperadores é um complexo murado, com 520 hectares de superfície, que contém templos, palácios, pontes, jardins e lagos. No ingresso, há uma mapa no verso citando 9 lugares: Ngo Mon Gate, Thai Hoa Palace (é o que fica mais próximo do portão de entrada), Ta Vu House, Huu Vu House (essas duas últimas ficam uma de frente para a outra, bem no centro do complexo), Royal Theatre (à direita do portão, após as casas citadas anteriormente), Dien Tho Residence, The Mieu, Hung Mieu e Hien Lam Pavilion (essas três últimas estão à esquerda do portão).
O local é uma imitação da Cidade Proibida chinesa, erguida por ordem do imperador Gia Long, em 1804, e possui muitos atrativos interessantes, como o Portão Ngo Mon, os Canhões Sagrados, o Thai Hoa (palácio da suprema harmonia), as nove urnas dinásticas e os corredores dos mandarins. Infelizmente, a Cidade Proibida Roxa foi quase totalmente destruída durante a Guerra do Vietnã. Para quem aprecia cidades históricas, Hue é uma boa opção. LEMBRETE: costuma chover forte na região. Aberto diariamente, das 8h às 17h. A taxa de entrada é 80.000 VND ou US$ 4.

A 15 Km da cidade, estão as tumbas reais dos imperadores Nguyen.

Tumbas de Minh Mang – Minh Mang foi o segundo imperador da dinastia Nguyen. Era o filho mais novo de Gia Long, fundador da dinastia e permaneceu no poder entre 1820 a 1840. Sua tumba, construída entre 1841 e 1843, é a mais majestosa das tumbas de Hue, com harmonia perfeita entre a arquitetura e a paisagem natural.

Tumbas de Tu Duc – Tu Duc foi o imperador da dinastia Nguyen que permaneceu mais tempo no poder do país, de 1848 a 1883. Ele próprio desenhou a sua tumba, para que ainda em vida pudesse usá-la como seu palácio de verão e lugar de retiro espiritual. É considerada a tumba mais bela de Hue e seu grande complexo arquitetônico abrange lagos e paisagens naturais.

Demos mais uma volta na cidade, almoçamos e partimos no mesmo dia (de ônibus) para Hanói. Optamos pelo ‘sleeper bus’, com cerca de 32 camas (como beliches, lugares em cima e embaixo), mas não é como pensávamos. O ônibus é desconfortável, muito sujo e apertado e o motorista, bastante irresponsável. As bagagens têm que ser colocadas no porta-malas. Em cima, não há quase espaço. Passagem a US$ 25.

Outro, talvez um pouco melhor, é o ‘soft-sleeping’ com ar condicionado. Melhor mesmo é ir de ônibus normal ou de trem, que é mais seguro. Este oferece umas seis saídas diárias, fazendo a viagem em 20 horas. Há cabines para 4 pessoas e bancos de madeira para duas pessoas. O ônibus é um pouco mais rápido: 12h. O percurso é de 700 km, todavia as estradas não permitem uma velocidade mais rápida dos veículos e são bastante congestionadas. Há somente duas paradas para comer e ir ao banheiro. A vantagem do sleeper é que a viagem ocorre durante a noite. Assim, economiza-se tempo e dinheiro.

Para conseguir as passagens, basta pedir a alguém na recepção do hotel. Eles ligam e contratam o serviço. Uma Van busca você e o leva para o local de embarque.

Hanói


Chegamos a Hanói no dia 11 de novembro, às 8h da manhã, vindo de ônibus de Hue. A passagem de avião é bem mais cara, a não ser que você compre com bastante antecedência.



O motorista, não muito cordial, foi jogando nossas malas na calçada. Ele parou na rua Nguyen Huu Huan, bem no centro. No primeiro dia, ficamos num hotel simples exatamente onde o ônibus estacionou, e pagamos US$ 15 pela diária. No dia seguinte, nos mudamos para o Golden Spring Hotel (www.goldenspringhotel.vn), na esquina da mesma rua, à esquerda de onde estávamos. Diária para casal a US$ 30, com TV, frigobar, ar condicionado, Wi-Fi gratuito, café/chá no quarto e café da manhã. Outra opção é o Elizabeth Hotel (www.elizabethhotel.com.vn), também na Nguyen Huu Huan Street.

Nessa mesma rua, há agências de viagem, cafés e algumas vendinhas. Não encontramos mercados grandes em Hanói, o que dificultava para fazer compras. Até fruta é difícil de achar. Os mercadinhos vendem mais pães, biscoitos, bebida e produtos de higiene.

Um lugar bom para ficar é o Old Quarter, por ser a região que concentra a maior parte dos hotéis e guest houses, restaurantes e lojas, sobretudo nas ruas Ma May e Hang Be, e também por estar perto de algumas das atrações. Os hotéis mais caros estão perto da Ópera House.

Para quem chega de avião, o Noibai International Airport fica a 45 km do centro, o que dá uns 30 ou 45 minutos de trajeto. A corrida de táxi sai por volta de U$$ 15 (certifique-se de que é um autorizado pelo aeroporto). Algumas empresas de táxis mais confiáveis são: Mai Linh (verde e branco); CP; Taxi Group; e Hanoi taxi. Mesmo assim, sempre confirme o preço antes e verifique se o taxímetro está ligado e, o mais importante, se não está adulterado, ou seja “high speed”.


Os ônibus 7 e 17 saem do aeroporto e vão até o centro. As paradas de ônibus localizam-se à direita da saída do terminal e partem a cada 15 ou 20 minutos (bilhete: 5.000 VND ou US$ 0,25). Há, também, micro-ônibus e expressos ($32.000 VND ou US$ 1,60). Para outros destinos em Hanói (longe do centro), a taxa é de aproximadamente 82.000 VND ou US$ 4. Lembre-se de confirmar o destino e a tarifa antes de embarcar.

Hanói é a capital e a segunda maior cidade do Vietnã (depois de Ho Chi Minh), com uma população de 7 milhões de habitantes. Situa-se no centro da planície do delta do rio Vermelho.

A cidade tem uma arquitetura bem particular: prédios finos e altos. Um guia turístico que nos acompanhou depois explicou-nos que isso se deve às grandes famílias. Quando filho que casa, constrói um andar acima, e por aí vai. Na cidade, cada associação ocupa um território: rua dos sapateiros; rua do algodão; rua das balanças; rua das oficinas, etc.

A cidade, decorada com muitas pagodas, lagos e pontes, é bastante poluída e isso é bem perceptível, sobretudo quando se vai em direção à Huc Bridge (a ponte vermelha), que fica sobre o lago Hoan Kiem, e é por lá que começamos nosso tour. ‘The Huc’ significa sol nascente.

A ponte dá acesso ao Templo Den Ngoc Son, situado numa pequena ilhota na parte norte do lago. Foi construído em memória do General Tran Hung Dao, que venceu os mongóis no século XIII. Numa das salas do templo, pode-se observar uma tartaruga Ho Guom dissecada. Estas tartarugas estão muito ligadas à lenda que diz que ajudaram o Rei Le Thai To a recuperar a espada sagrada que com ele esteve durante o período de resistência contra a dinastia Ming, que se encontra enterrada no lago, protegida pelas tartarugas. Há, também, muitos vasos, incenso e sempre alguém com oferendas para a imagem do Rei Le Thai To.

Inicialmente chamado de Pagoda de Ngoc Son, foi rebatizado de templo, pois foi dedicado aos santos. O templo foi restaurado em 1864. Na seção superior da torre de entrada estão escritas em caracteres chineses: Ta, Thanh e Thien que significa “escrever no céu azul implica na grandeza de determinação e vontade de uma pessoa direita e genuína”.

A entrada custa 20.000 VND (1 US$) ou 10.000 VND (US$ 0,50 para estudantes). O ingresso é cobrado antes de atravessar a ponte.

Em um dos lados do lago, há uma praça onde está o VietinBank e uma agência dos Correios. Ali várias pessoas param para orar e venerar, com incensos e flores, uma grande estátua de Ly Thai To, imperador e fundador da dinastia Ly, no período de 1.009 a 1.028 d.C.
 
Ali também Municipal está o Water Puppet Theatre, famoso pelas apresentações tradicionais de marionetes, cuja história remonta ao século XI.

Ao redor do lago, muitas lojinhas de artesanato, cafés e restaurantes. Numa das esquinas da rua Dinh Tiên Hoàng (em frente ao lago), há um complexo de restaurantes. Uma boa dica é o City View Café, no 5º andar. Além de boa comida e barata (os preços variam de 80.000 a 125.000 VND, ou seja, de 4 a 8 dólares), oferece uma bela vista do lago Hoan Kiem. O café, geralmente, custa por volta de 45.000 ou 2 dólares.

Aliás, uma tradição no Vietnã é o café. Há de várias marcas. Recomendamos o Anan Coffee. Visite o site: www.anancoffee.com

Nessa mesma rua, há um carro elétrico que faz um tour. MAS NÃO RECOMENDAMOS. No folder, constam 13 paradas, mas ele não passa nem na metade delas. Ele cobra o carro (cabem 4 pessoas) por 30 minutos e por 1 hora, respectivamente, os valores de 150.000 VND ou US$ 7 e 250.000 VND ou US$ 12. Descendo para ver as atrações, é impossível dar tempo de ver tudo. Nós conseguimos parar em apenas 6 pontos – isso porque não descemos em duas. Não é como os sightseeings vendidos em outros países.

Dali, pegamos um ônibus (nº 14) para o Vietnam Museum of Ethnology (Museu de Etnologia do Vietnã), que expõe sobre o modo de vida vietnamita em diversas províncias: comidas e roupas típicas, pesca, artesanato, tecelagem, vestimentas, crenças, arquitetura de suas casas, por meio de inúmeros objetos e fotos. Localizado no Cau Giay District, na rua Nguyen Van Huyen Road. O ônibus para uma quadra e meia à frente. É preciso retornar e atravessar a rua para encontrar o museu. Há vários ônibus com turistas no local que ajudam a encontrá-lo. Aberto de terça a domingo, das 8h30 às 17h30. Ingresso a 40.000 VND ou US$ 2. Para fotografar, paga-se mais 50.000 VND ou US$ 2.40.
Quando saímos do museu, já fechando, eram 17h30. Voltamos para o centro, demos mais uma volta ao redor do lago Hoan Kiem, paramos para um vinho e regressamos ao hotel.

No dia seguinte (dia 12), devido à previsão de bom tempo, iríamos conhecer um dos maiores atrativos do Vietnã: Ha Long Bay (Baía de Ha Long), pela Alova Day Cruise (www.halongbaytours.com). Pagamos pelo tour na própria recepção do hotel. Uma Van nos buscaria às 8h. O valor é de US$ 45 por pessoa, incluindo os translados ida e volta até o hotel, o passeio e o almoço que, por sinal, foi excelente.

Ao retornarmos, continuaríamos nossa visita em Hanói. Pode-se também fazer a reserva pela internet. A empresa oferece diversas combinações (dois dias e uma noite; 3 dias e 2 noites) e pacotes para outros lugares do país também.

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