Com mais de 3.000 ilhotas de calcário (a maioria
não habitada), é a mais conhecida do Vietnã. O cenário é mesmo incrível.
O bilhete individual para a baía custa 80.000 VND ou
US$ 4. É só isso mesmo, muito barato. E ainda inclui água, frutas e o almoço
(entrada, pratos principais e sobremesa). Mas pela comodidade, grande parte dos
turistas opta pelo tour fechado, já saindo do hotel, tendo em vista que até
chegar-se ao porto para pegar a embarcação a viagem dura cerca de três horas.
Nosso guia
“Man” era muito simpático. No caminho até o barco, ele forneceu várias
informações sobre o país e, antes de chegarmos, distribuiu um papel para
anotarmos o tipo de comida preferida ou se tínhamos alergia a algum tipo de
carne. Tudo para que o almoço fosse perfeito, que já é servido antes de
alcançarmos Ha Long Bay.
A travessia leva cerca de uma hora. Alguns moradores
da região vivem em casas sobre a água. Aproveitam para vender comida, bebida e
artesanato aos turistas. O tempo ficou um pouco nublado, mas não o suficiente
para atrapalhar as fotos. No local, pode-se mergulhar (no verão é melhor), andar
de caiaque ou de barco (pago à parte – US$ 3 por pessoa). Vale muito a pena
andar de barco. No nosso, éramos seis pessoas (os outros eram das Filipinas),
além do condutor que remava sozinho. O barco atravessa diversas grutas e
cavernas que existem entre as pedras. Algumas são tão baixas que é necessário
abaixar a cabeça para não bater.
A caverna mais popular é Dau Go (Gruta de estacas de madeira), que ganhou este nome por ser
onde os vietnamitas armazenagem suas estacas de madeira no século XIII, quando
os mongóis estavam chegando para invadir. Dessa forma, conseguiram danificar os
cascos de várias embarcações mongóis. A caverna tem algumas estalactites bem
extensas e brancas.
Voltamos para o barco grande e velejamos um pouco
até uma pequena ilhota para ver outra caverna popular: a Hang Sun Sot, que recebe iluminação artificial em diferentes cores,
dando uma aparência toda especial à caverna e destacando, claro, ainda mais as
estalactites. Ali, descemos do barco para caminhar no seu interior. Na entrada da
ilha, vendedoras ambulantes com seus típicos chapéus em forma de cone,
oferecendo água, frutas (sobretudo manga), café (vende-se muito café gelado em
lata) e remédios caseiros. Vimos várias garrafas com o seguinte rótulo: “Real
Speciality of Vietnam – Snake Wine”, (vinho de cobra), indicado para
reumatismo, e recomendado tomar, duas vezes ao dia, um pequeno copo antes das
refeições.
Entramos na embarcação novamente para regressarmos
ao porto e, então, a Van nos levaria de volta ao hotel.
Para os que escolhem pernoitar no local, a baía tem
três ilhas principais: DAO Titop,
bastante popular fora das excursões do dia. Tem uma praia e um cume onde se pode
subir para obter uma das melhores vistas panorâmicas de Ha Long Bay; DAO Tuan
Chau, com complexo de recreação do International Tuan Chau, contendo um
aquário, campo de golfe e circo; e Gato Ba, a mais desenvolvida, com
infraestrutura hoteleira e gastronômica. Lá, é possível até alugar bicicletas
para andar na trilha.
No dia seguinte (dia 13), às 8h, partiríamos em
outro tour, agora para Hoa Lu, um
dos sítios históricos de maior importância no país. O valor por pessoa é de US$
35, também incluindo o almoço e o passeio de barco, além do translado até o
local.
Vale lembrar que você pode fazer essas reservas no
dia anterior, no hotel em que está hospedado.
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